Quem poderá me compreender
Se o que eu quero, eu não posso.
Meus erros expostos, todos podem ver.
Quem poderá me ajudar
Vivo o avesso perfeito da vida e o preço
Ninguém quer pagar
Vivo sim, como se fosse um barco a naufragar.
Como um veleiro em alto mar
Sempre a procurar sem encontrar
Na escuridão de um olhar
Quem ousará me desprezar
Porque não sou perfeito
E tenho defeitos, como todo ser.
Quem saberá me confortar
Se eu sou um sujeito que abro meu peito
Pro coração falar
Sou assim, não entro em conflito com meu coração.
Nem todo pecado é a perdição
Vivo os meus dias como eu sei que sou.
Um poeta do amor
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